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  1. [NOVEMBRO/2024] A Vegetariana
    *O referido livro está disponível para leitura e empréstimo em português e em coreano na biblioteca do Centro Cultural Coreano. (O empréstimo do livro em coreano estará disponível a partir do 1º de dezembro)   Saiba mais sobre o uso da biblioteca AUTOR Kang, Han  TRADUTOR Woo, Jae Hyung EDITORA Todavia SOBRE  O LIVRO Vencedor do Prêmio Internacional Booker e do Prêmio Literário San Clemente Reencontrando a Obra-Prima de Han Kang que Cativou o Mundo Em 2016, o romance A Vegetariana, de Han Kang, conquistou o Prêmio Internacional Man Booker, ampliando o alcance da literatura coreana. Agora, o livro é apresentado em uma nova edição, após 15 anos. Esta obra combina de forma intrincada a dor de uma alma ferida com uma imaginação vívida e vegetativa, exibindo uma estrutura excepcional e uma prosa cativante. É uma obra-prima que incorpora, de maneira única, a estética da beleza perturbadora. A Vegetariana foi elogiada como “uma obra sólida, sofisticada e chocante que permanecerá no coração dos leitores — e talvez em seus sonhos”. Recebeu reconhecimento por sua ressonância com a literatura americana: “É provável que ressoe com os leitores, ao mesmo tempo em que provoca ondas na cena literária dos EUA” (New York Times), e “a prosa, surpreendentemente bela, combinada com um conteúdo incrivelmente violento, é chocante” (The Guardian). Em 2018, a obra também ganhou o Prêmio Literário San Clemente na Espanha, gerando reações fervorosas em todo o mundo, com quase um milhão de cópias vendidas nacionalmente. A Vegetariana gira em torno de Yeong-hye, que um dia decide parar de comer carne, levando a conflitos com sua família. No entanto, o romance é narrado a partir das perspectivas de três personagens ao redor de Yeong-hye: seu marido, cunhado e irmã. Yeong-hye nunca assume o papel de narradora dominante. A violência patriarcal perpetrada em nome da família e a resistência de Yeong-hye a essa violência — por meio do jejum e de seu desejo de se desprender de sua natureza animal para se tornar uma árvore — ressoará profundamente entre gerações de leitores, criando um eco duradouro. *Informações fornecidas pela Kyobo Book Centre. [SOBRE A AUTORA] Han Kang nasceu em novembro de 1970. Formou-se em Literatura Coreana na Universidade Yonsei e, em 1993, publicou seu primeiro poema na revista Literatura e Sociedade. A autora foi agraciada com diversos prêmios, como o Prêmio Manhae, o Prêmio Hwang Sun-won, o Prêmio Dongri, o Prêmio Yi Sang, o Prêmio de Jovens Artistas de Hoje e o Prêmio de Literatura Coreana. Sua obra “A Vegetariana”, publicada em 2007, recebeu críticas positivas na imprensa, incluindo uma menção no New York Times sobre sua versão em inglês, e conquistou o Prêmio Internacional Man Booker em 2016, o que intensificou o interesse nacional e internacional por sua escrita, que explora questões de violência e dignidade humanas. Os direitos de tradução de sua obra "Atos Humanos", que também ganhou o Prêmio Manhae, foram vendidos para 20 países, trazendo novo vigor à literatura coreana. Em 2023, seu romance "Do Not Bid Farewell" foi premiado com o Prêmio Médicis de Literatura Estrangeira, um dos quatro principais prêmios literários da França. Em 2024, ela se tornou a primeira escritora coreana a receber o Prêmio Nobel de Literatura. *Informações fornecidas pela Kyobo Book Centre. [RESENHA DA EDITORA COREANA] A dolorosa convivência entre violência e beleza A força das obras de Han Kang que continuam a ser reinterpretadas. “A Vegetariana”, publicada pela primeira vez em 2007 pela Editora Changbi, rapidamente conquistou leitores ao redor do mundo. A partir de 2010, a obra foi traduzida e lançada em países como Japão, China e França. Em 2015, a versão em inglês foi lançada pela Editora Portobello, atraindo grande atenção do público e figurando entre os 10 mais vendidos de ficção na Livraria Foyles, no Reino Unido. Em 2016, a edição americana, publicada pela Hogarth, recebeu aclamação de renomados veículos como The New York Times e The Washington Post. A revista Publishers Weekly destacou a obra como o romance mais aguardado da primavera de 2016, resultando em um sucesso estrondoso que culminou na conquista do prestigiado Prêmio Internacional Man Booker. A narrativa se desdobra em três partes. Na primeira, acompanhamos Yeong-hye, que é marcada por um trauma de infância ao matar um cachorro que a mordeu. Esse episódio a leva a decidir não comer mais carne, uma escolha que provoca estranhamento e desconforto em sua família. A tensão explode em uma festa de inauguração na casa de sua irmã, onde o sogro tenta forçá-la a comer carne, resultando em um ato desesperado: Yeong-hye corta o pulso. Na segunda parte, “Mancha Mongólica”, a história é contada pela perspectiva do marido de In-hye, cunhado de Yeong-hye e artista de vídeo. Ao saber que Yeong-hye ainda possui uma mancha mongólica na pele, ele desenvolve um desejo por ela. Ao convidá-la para ser modelo em sua obra, a relação se complica quando ele pinta flores em seu próprio corpo e acaba tendo um encontro íntimo com Yeong-hye, flagrado pela esposa no dia seguinte. Por fim, na terceira parte, “Fogo de Madeira”, In-hye narra sua luta para cuidar de Yeong-hye, que se tornou uma paria em sua própria família. Em um estado alarmante, Yeong-hye parou de se alimentar e até rejeita soro, tornando-se magra como um galho. Em um momento revelador, ela declara que pretende se transformar em uma árvore, simbolizando sua rejeição à carne e seu desejo de romper com o ciclo de violência, buscando uma existência inocente. A autora, em uma nova introdução da edição revisada, reflete sobre seus sentimentos complexos em relação ao livro, afirmando: “Agora que meu cabelo se tornou grisalho e minha mente está mais clara, sinto-me capaz de abraçar este romance, que continua repleto de dor e perguntas vívidas.” Com direitos de publicação adquiridos em mais de 40 países, “A Vegetariana” também ganhou uma adaptação para o teatro. Em setembro de 2024, a peça foi apresentada pela National Theater Company of Korea, com planos de levar a produção a públicos internacionais em dezembro, no Teatro de Liège, na Bélgica. *Informações fornecidas pela Kyobo Book Centre. [PRÊMIO NOBEL] O Prêmio Nobel, estabelecido em 1901 com recursos da herança do químico sueco Alfred Nobel (1833–1896), é concedido a indivíduos ou organizações que tenham contribuído para o bem-estar da humanidade. Os prêmios são dados em seis categorias: Literatura, Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Paz e Economia. Em 10 de outubro de 2024, a Academia Sueca anunciou que o Prêmio Nobel de Literatura seria concedido à escritora sul-coreana Han Kang. A Academia afirmou que a escolha foi baseada na "intensa prosa poética que confronta o trauma histórico e revela a fragilidade da vida humana". Este é o segundo Prêmio Nobel concedido a um sul-coreano, seguindo o ex-presidente Kim Dae-jung, que recebeu o Prêmio da Paz em 2000. Também é a primeira vez que um sul-coreano ganha o Prêmio Nobel de Literatura. Além disso, Han Kang é a primeira escritora asiática a receber essa honraria, e é o primeiro Prêmio Nobel concedido a um escritor asiático desde o escritor chinês Mo Yan, em 2012.
  2. [OUTUBRO/2024] Sociedade do Cansaço
    AUTOR Byung-chul, Han  TRADUTOR Giachini, Enio Paulo EDITORA Vozes SOBRE  O LIVRO Escrito pelo filósofo alemão Han Byung-Chul, “A Sociedade do Cansaço” é um livro que critica duramente o performismo da sociedade moderna e incorpora as reflexões de seu renomado autor, que discute como a sociedade contemporânea, agora denominada “sociedade do desempenho”, substituiu a hostilidade e a negatividade da era da Guerra Fria e da sociedade disciplinada por uma cultura onde a negatividade foi suprimida e a positividade é predominante. Nesta nova configuração, os seres humanos são vistos como “agentes de sucesso”. Han Byung-Chul oferece uma nova perspectiva sobre o conceito de “cansaço”, questionando as atividades frenéticas e os estímulos incessantes da sociedade contemporânea. Ele propõe uma vida contemplativa que valoriza o vazio, a serenidade e a importância do descanso como antídotos ao ritmo exaustivo da sociedade do sucesso. Reconhecido na Alemanha como um novo tipo de crítico cultural que fala a linguagem da filosofia ocidental e transporta uma mensagem oriental nela, Han Byung-Chul oferece uma resposta à questão de saber porque as pessoas ainda não são verdadeiramente livres no Ocidente, já que são uma sociedade que derrubou toda a autoridade e conquistou a mais completa liberdade pessoal. *Informações fornecidas pela Kyobo Book Centre. [SOBRE O AUTOR] Han Byung-chul se formou em engenharia metalúrgica na Universidade da Coreia e depois mudou-se para a Alemanha para estudar filosofia, literatura alemã e teologia católica. Ele obteve seu doutorado com uma tese sobre Heidegger em 1994 e tornou-se professor na Universidade de Basel, na Suíca, com uma tese sobre Derrida em 2020. Ele lecionou em diversas universidades na Alemanha e na Suíçã e, atualmente, é professor na Universidade de Artes e Design de Karlsruhe na Alemanha. Ele ganhou destaque como um dos críticos culturais mais notáveis na Alemanha com o seu livro “Sociedade do Cansaço” e foi apresentado pela primeira vez na Coreia em 2011 com o livro intitulado “O que é Poder?”. Han Byung-Chul escreveu vários livros, incluindo “O coração de Heidegger”, “Morte e alteridade” e “Topologia da violência”. *Informações fornecidas pela Kyobo Book Centre. [RESENHA DA EDITORA COREANA] Um diagnóstico filosófico elegante e incisivo sobre esta era dominada pela depressão! “O homem depressivo é aquele animal laborans que explora a si mesmo e, quiçá deliberadamente, sem qualquer coação estranha. É agressor e vítima ao mesmo tempo.” Em 2 de outubro de 2010, o renomado jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ)" publicou um artigo especial destacando as realizações filosóficas do Professor Han Byung-Chul da Universidade de Belas Artes de Karlsruhe. O artigo descreve o autor como um pioneiro de uma nova forma de crítica cultural, uma tradição essencial do pensamento alemão que inclui figuras como Nietzsche, Freud, Adorno e Benjamin. Portanto, é notável que um dos principais jornais da Alemanha reconheça um filósofo coreano por suas inovações na crítica cultural com uma perspectiva asiática. O autor do artigo, Marc Jimons, observa que, apesar dos impressionantes avanços econômicos e tecnológicos dos países do Leste Asiático, como China, Japão e Coreia, esses países exerceram pouca influência ideológica sobre o Ocidente. Ele argumenta que Han Byung-Chul está abrindo novas possibilidades ao quebrar esse silêncio ideológico do ponto de vista asiático. Assim, Han Byung-Chul se destaca como o primeiro filósofo asiático a causar um impacto significativo na comunidade intelectual da Alemanha. Com formação inicial em engenharia em seu país natal e estudos filosóficos subsequentes na Alemanha, o filósofo tem consistentemente publicado livros por prestigiosas editoras alemãs. Ele emerge agora como uma das figuras filosóficas mais proeminentes na Alemanha, transmitindo mensagens orientais através da linguagem da filosofia ocidental, como evidenciado em seu livro “Sociedade do Cansaço”.   A construção teórica da obra “Sociedade do Cansaço” de Han Byung-Chul O livro “Sociedade do Cansaço” teve um impacto significativo imediatamente após sua publicação como um livro filosófico notavelmente provocador. Recebeu ampla cobertura e discussão nos principais jornais e meios de comunicação da Alemanha, elogiado por sua incisiva exploração dos problemas contemporâneos. No livro, o Professor Han Byung-Chul captura de forma perspicaz uma mudança de paradigma na sociedade contemporânea. Ele argumenta que, desde o final do século XX, houve uma transição de uma sociedade fundamentada na hostilidade ou negatividade entre o self e o outro (como na Guerra Fria, na imunologia e na sociedade disciplinar), para uma sociedade onde essa negatividade foi substituída pela positividade dominante. Han nomeia essa nova sociedade como a “sociedade do desempenho”, onde os indivíduos são vistos como agentes de desempenho. Nas sociedades anteriores, predominava uma cultura de negação, baseada no que não se deveria fazer. Em contraste, na sociedade de desempenho, o valor supremo é o “pode-se”, onde o único regulamento para o sucesso é afirmativo e o espírito positivo é enfatizado ao máximo, como expresso no lema “Yes, we can!” (em português, “Sim, nós podemos!”). No entanto, o excesso de positividade, não balanceado pela negatividade, acaba por sufocar o self de maneira distinta da ameaça ou opressão do outro. Nessa sociedade, onde a validação pessoal se baseia inteiramente nas próprias habilidades e realizações, surge um fenômeno de cansaço. Buscando incessantemente atender às suas próprias exigências internas, o indivíduo enfrenta frequentemente a desilusão e a depressão quando falha em alcançar essas expectativas autoimpostas. Han resume essa mudança social, contrastando-a com a era da sociedade disciplinar: “A negatividade da sociedade disciplinar cria criminosos e loucos. Por outro lado, a sociedade do desempenho gera indivíduos depressivos e fracassados.” Neste livro, ele interpreta a sociedade de desempenho como um produto do desenvolvimento do sistema capitalista. Ao incentivar a busca por um sucesso crescente através do aumento do desempenho individual, o capitalismo maximiza a produtividade geral. No capitalismo, a exploração assume a forma de autoexploração voluntária, onde os agentes de desempenho exploram a si mesmos, sendo simultaneamente agressores e vítimas. Eles carregam o próprio ônus do seu trabalho. Quando livros de autoajuda saturam o mercado com mensagens como “Você é o dono da sua própria vida”, Han interpreta isso como “Você é o explorador de si mesmo”. O autor também critica as atividades excessivas e os estímulos exacerbados da sociedade de desempenho, defendendo paradoxalmente uma vida contemplativa, valorizando o ócio e o descanso. Nesta perspectiva, o conceito de “cansaço” assume um novo significado, sendo visto na “sociedade do desempenho” como uma redução na capacidade de realização, algo a ser simplesmente superado. Han Byung-Chul, por outro lado, valorizando o ócio, percebe outra dimensão do cansaço. Para ele, o cansaço diminui o desejo por atividades excessivas e alivia a obsessão narcisista pelo self positivo. Um self fatigado pode escapar do mundo infantilizado que se auto exige incessantemente, restaurar conexões com os outros e descobrir uma nova inspiração. Ele desafia todas as formas de autoridade e oferece respostas claras às perguntas sentidas pelas pessoas nas sociedades ocidentais. Mesmo sendo economicamente prósperas, muitas dessas sociedades ainda se perguntam por que não alcançam verdadeira liberdade e felicidade. Talvez isso explique o impacto significativo que seu livro teve na Alemanha, a mais bem-sucedida economicamente na Europa. A descrição da “sociedade do desempenho” na obra de Han reflete de forma abrangente a realidade também na sociedade coreana. Isso é claramente ilustrado pela proliferação de livros na Coreia que advogam o sucesso através do positivismo. O ideal na sociedade coreana muitas vezes é definido pela busca por uma harmonia entre habilidade (realizações) significam sucesso. No entanto, o livro de Han nos faz perceber que este ideal, onde habilidade (realizações) é igual a sucesso, surge do paradigma da “sociedade do desempenho” e não pode ser o objetivo ideal para a sociedade como um todo. Quando a ideia de “Para existir, você deve ser capaz” se torna a exigência interna de cada indivíduo, como argumenta Han Byung-Chul, a sociedade acaba por gerar indivíduos deprimidos e que se sentem como perdedores. *Informações fornecidas pela Kyobo Book Centre. [Série documental do canal GNT] Na atualidade, sintomas como ansiedade, insônia, dificuldade de concentração, sensação de fracasso, culpa e esgotamento se tornaram comuns para muitos indivíduos. Especialistas alertam que essa mudança pode resultar em diagnósticos de transtornos como o burnout e a autocobrança exagerada. Lançada em 2021, a série documental “Sociedade do Cansaço” inspira-se na obra do filósofo Han Byung-Chul e traz especialistas e relatos reais de pessoas, como o entregador de aplicativos Paulo “Galo” Lima e a auxiliar de enfermagem Rosana Aparecida Teixeira, para explicar o porquê tantas pessoas estão adoecendo por esgotamento, muitas vezes sem perceber. A série está disponível para assinantes da Globoplay. Teaser de série documental "Sociedade do Cansaço"       (출처: Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais 공식 홈페이지) 
  3. [SETEMBRO/2024] Bem-vindos à livraria Hyunam-dong
    AUTORA Hwang Bo-reum TRADUTOR Woo Jae Hyung EDITORA Intrínseca SOBRE O LIVRO “Sentir que está sendo aceito pode ser tão triste e ao mesmo tempo tão bom!” Na Livraria Huyam-dong, situada em um beco tranquilo que poderia estar em qualquer parte de Seul, a proprietária Yeongju lidera um espaço acolhedor onde pessoas com almas feridas encontram esperança e aprendem a viver juntas. Se você está passando por um período de vazio após uma perda, venha descobrir este livro repleto de amizades genuínas. Aqui, aprendemos a cuidar uns dos outros, a ser gentis, a manter a distância quando necessário e a encontrar uma união tênue através de conversas sinceras e profundas. *Informações fornecidas pela Kyobo Bookstore. [SOBRE A AUTORA] No início dos trinta anos, impulsionada pelo desejo de se tornar escritora, começou a escrever. Antes mesmo de publicar o primeiro livro, mergulhou na vida de escritora em tempo integral. Vivendo como uma escritora, realmente se tornou uma. Ela lia e escrevia e, frequentemente, saía para caminhar. Como alguém que aprecia atividades solitárias mais do que qualquer outra, ela valoriza a tranquilidade proporcionada pela simplicidade e monotonia da vida cotidiana. *Informações fornecidas pela Kyobo Bookstore. [RESENHA DA EDITORA COREANA] Ganhadora do Prêmio Japan Bookseller’s 2024! Best-seller mundial em países como Reino Unido, EUA, Austrália, Singapura e Brasil O romance “Bem-vindos à Livraria de Hyunam-dong” de Hwang Bo-reum conquistou o primeiro lugar na categoria de Ficção Traduzida no Prêmio Japan Bookseller's de 2024. A premiação, iniciada em 2004, determina seus vencedores através de uma votação direta realizada pelos funcionários de livrarias no Japão, que selecionam o livro mais interessante e recomendável para os clientes. Os prêmios na categoria de Ficção Traduzida foram estabelecidos em 2012, e esta é a terceira vez que um romance coreano ganha o primeiro lugar, após "Amêndoas" em 2020 e "서른의 반"(Ainda não traduzido para a língua portuguesa, mas o título seria próximo à: “Contra-ataque aos Trinta”) em 2022, ambos de Won-pyung Sohn. Agora, em 2024, o romance "Bem-vindos à Livraria de Hyunam-dong" junta-se a essa lista de prestígio.  “Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong” começou como um e-book na Biblioteca da Millie (plataforma digital de e-books) e, devido à alta demanda dos leitores, foi transformado em um livro físico. Em pouco tempo, tornou-se um best-seller global, não apenas na Coreia, mas também em países como Reino Unido, EUA, Austrália, Singapura e Brasil. Em seu discurso ao receber o Prêmio Japan Bookseller’s 2024, Hwang Bo-reum afirmou: “Comecei a escrever este romance durante um período de incertezas em minha vida, quando minha mente estava instável e as coisas não estavam indo bem. Através de personagens que se afastam dos holofotes, quis transmitir que a vida segue seu curso, independentemente do caminho que se escolha. Apoio todos aqueles que parecem ter se desviado de seu caminho, assim como eu fiz uma vez.” Atendendo ao pedido dos primeiros leitores, o romance renasce em forma de livro físico O romance “Bem-vindos à Livraria de Hyunam-dong” de Hwang Bo-reum conquistou o primeiro lugar na categoria de Ficção Traduzida no Prêmio Japan Bookseller's de 2024. A premiação, iniciada em 2004, determina seus vencedores através de uma votação direta realizada pelos funcionários de livrarias no Japão, que selecionam o livro mais interessante e recomendável para os clientes. Logo após seu lançamento, alcançou o top 10 dos best-sellers na plataforma de e-books e recebeu 150 avaliações dos leitores. Foi amplamente elogiado, com comentários como: “Eu quero ter o livro físico! É um livro que eu quero possuir”; “Proporciona um sentimento de conforto durante toda a leitura”; “Se ao menos este lugar existisse na realidade, não apenas como um romance”; “Um romance que serve como remédio para o cansaço da vida diária”, entre outros. Entre os projetos premiados no programa de publicação de e-books Brunchbook, o romance de Hwang Bo-reum, “Bem-vindos à Livraria de Hyunam-dong”, destaca-se como o mais popular. Em uma era dominada por filmes repletos de reviravoltas intrigantes, por que um romance que flui suavemente consegue tocar tão profundamente os corações das pessoas? É porque este romance aborda questões fundamentais que são essenciais em nossas vidas, mas muitas vezes esquecidas ao longo de nossa jornada. Em um mundo onde estamos constantemente ocupados, sem tempo para respirar, este romance se apresenta como um “sopro de ar fresco”. Ele oferece insights profundos sobre como enfrentar a vida, os relacionamentos e, em última análise, como viver. Como alguns críticos de leitura observam: “Sem dúvida, é um romance escrito por uma autora que possui uma profunda compreensão da vida”. A obra é um romance que desdobra uma filosofia de vida profunda dentro do ambiente acolhedor de uma livraria local. Assim como as personagens, você também poderá se sentir acolhido ao “entrar” nesta livraria. A autora, que compreende a vida profundamente, cria um romance tão realista quanto a própria realidade O romance explora profundamente o tema de como superar adversidades e seguir em frente, visto através dos olhos de personagens comuns que refletem nossa própria realidade. Os problemas abordados são tão tangíveis e específicos quanto aqueles que enfrentamos diariamente, o que permite aos leitores se imergirem completamente no mundo retratado como se estivessem vivendo suas próprias histórias. Além de despertar empatia, a obra oferece soluções concretas para viver de forma mais plena, proporcionando aos leitores não apenas esperança, mas uma esperança sustentada por evidências convincentes. Talvez por isso, os leitores que mergulham em “Bem-vindos à Livraria de Hyunam-dong” frequentemente expressam o desejo de que tal livraria realmente existisse. Você pode até sentir o mesmo. Este livro oferece momentos de conforto e risadas relaxantes para aqueles de nós que estão cansados e exaustos das nossas vidas diárias ocupadas. Um livro que lhe dá coragem para enfrentar as feridas ocultas e a oportunidade de deixar o passado para trás e viver com coragem. Ao adentrar na história da Livraria de Hyunam-dong, tão realista e acolhedora, e passar tempo com seus personagens, você perceberá novamente que uma vida compartilhada com pessoas boas é verdadeiramente uma vida bem-sucedida. *Informações fornecidas pela Kyobo Bookstore. ["QUE TAL VISITAR UMA LIVRARIA DE BAIRRO TAMBÉM?"] A Aigo Livros nasceu no Bom Retiro, como uma livraria de bairro, independente e multicultural. Sua curadoria são livros das diásporas leste-asiática, hispana falante, leste-europeia e árabe e outras migrações. Localizada dentro de uma galeria – o Centro Comercial do Bom Retiro, a Aigo compartilha diversas oficinas com especialistas, professores e autores, além de dispor no segundo andar um espaço dedicado à literatura infantil. - Endereço: Rua Ribeiro de Lima 453, loja 73, Bom Retiro, São Paulo-SP - Site oficial          Aigo Livros (Fonte: @aigolivros ) 
  4. [AGOSTO/2024] O Impulso

    06 August 2024
    [AGOSTO/2024] O Impulso
    AUTORA Won-pyung Sohn TRADUTORA Núbia Tropéia EDITORA Rocco SOBRE O LIVRO O novo e brilhante romance de Won-pyung Sohn, autora de "Amêndoas", um best-seller com 1 milhão de cópias vendidas Uma fonte poderosa de inspiração para todos Depois de conquistar o carinho de 1 milhão de leitores com seu aclamado romance de estreia “Amêndoas” (2017), Won-pyung Sohn continua a cativar leitores ao redor do mundo com seu novo livro “O impulso”, consolidando-se como uma autora de prestígio que renova constantemente o panorama da literatura coreana. “O impulso” surgiu a partir de um comentário que a autora leu na internet, onde alguém pedia recomendações de histórias sobre pessoas que falharam e conseguiram se reerguer, o que foi interpretado por Won-pyung como uma necessidade urgente desse tipo de narrativa. O livro retrata de maneira envolvente a jornada de um homem que, após anos de sucessivas falhas na vida profissional, familiar e financeira, luta para transformar sua vida e alcançar mudanças significativas. É uma narrativa emocionante sobre a luta de um personagem para restaurar sua vida através de pequenas mudanças e um retorno poderoso ao formato longo de contar histórias, sendo o tipo de livro que é impossível largar uma vez que o leitor o inicia. A pandemia de COVID-19 trouxe diversas mudanças para nossas vidas e o esforço para viver de forma diferente se tornou ainda mais relevante. O relato inspirador de Won-pyung Sohn, que demonstra que é possível recomeçar e viver de maneiras novas, será uma mensagem poderosa para aqueles que buscam transformação e continuará a tocar profundamente os corações de muitos leitores.   *Informações fornecidas pela Kyobo Bookstore. [SOBRE O AUTOR] A autora Won-pyung Sohn nasceu em Seul e estudou Ciências Sociais e Filosofia na Universidade de Sogang, além de ter estudado Direção de Cinema na Korean Academy of Film Arts. Ela iniciou sua carreira literária ao ganhar o Prêmio Changbi de Ficção para Jovens Adultos com seu trabalho "Amêndoas". Won-pyung publicou obras como "Amêndoas", "A Retaliação dos Trinta" e "Prisma", a coleção de contos "A Casa dos Outros" e o livro infantil "A Cauda da Raposa Imponente". Além disso, ela escreveu e dirigiu diversos curtas-metragens e o longa-metragem "Intrusa". Ela ganhou o Prêmio de Crítica de Cinema Cine21 e o Prêmio Jeju 4.3 Peace Literary. *Informações fornecidas pela Kyobo Bookstore. [RESENHA DA EDITORA COREANA] ‘Será possível que minha vida, marcada pelo fracasso, pode se reerguer?’ Este é o relato da transformação de Andrea Kim Seong-gon, um homem que decide mudar radicalmente seu destino. Após enfrentar uma série de fracassos em seus empreendimentos, acumular dívidas e sofrer a separação de sua família, Kim Seong-gon, um homem de meia-idade, chega ao fundo do poço e considera o suicídio. Incapaz de levar adiante o ato final de desistir da vida, ele se dá um tempo para refletir sobre seu passado. Ao ouvir, por acaso, uma mensagem sobre “mudança”, ele decide fazer pequenos ajustes em seus hábitos diários, e, surpreendentemente, começa a perceber uma transformação em sua vida. O reencontro com Jin-seok, um ex-funcionário de sua pizzaria, leva Kim a compartilhar seu espaço de escritório com ele, estabelecendo uma relação de apoio mútuo. Com o desejo ardente de uma verdadeira mudança, Kim passa a observar um motorista de escola, em busca de compreender o segredo por trás da serenidade e profundidade desse homem. É assim que se inicia o projeto de transformação de vida de Kim Seong-gon. O novo romance de Won-pyung Sohn é, em muitos aspectos, um espelho e uma extensão de seu primeiro livro, “Amêndoas.”. Enquanto “Amêndoas” foca na vida de um garoto que, incapaz de sentir emoções, aprende a se comunicar com os outros, esta nova obra explora o processo de um homem de meia-idade que, perdido na falta de emoção, busca reencontrá-la. Kim Seong-gon inicia sua transformação mudando sua postura física, acreditando que ajustes tangíveis no corpo são essenciais antes de alterar sua mentalidade. Ele adota um mantra diário: “Coluna ereta. Ombros relaxados. Costas alinhadas. De volta ao básico” e se dedica a manter uma postura correta. O próximo passo é o sorriso. Refletindo sobre sua vida, em que sua expressão permanecia invariável tanto na alegria quanto na tristeza, Kim percebe que “uma expressão verdadeira só vem de emoções genuínas”. Em última análise, ele reconhece o quanto foi indiferente para sua família, que é a coisa mais preciosa deste mundo. Desejando compartilhar sua mensagem de transformação com um público mais amplo, ele cria um canal no YouTube. Nesse espaço, as histórias compartilhadas recebem apoio especial, enquanto aqueles que acompanham e ajudam nos desafios são chamados de "impulsos". A ideia é que todos se incentivem mutuamente. O objetivo é oferecer suporte e calor humano até que as pessoas consigam recuperar suas sensações e redefinir seus valores de vida. Com o lema “O oposto do sucesso é o fracasso, mas o oposto da mudança é a inação. Vamos agarrar a oportunidade que criamos e emergir!”, o projeto o leva a uma fase inesperada e reveladora de sua vida. Conforto e apoio genuíno com um toque de humor Como afirmou o romancista Cheon Myeong-gwan, que elogiou o livro por seu equilíbrio de sabores doces, salgados, ácidos e picantes, a narrativa é apresentada de forma vívida e ágil, envolta em um humor suave. Apesar de tratar da queda de uma vida, o autor mantém um tom de leveza e otimismo. A linguagem expressiva de A-young, a filha de Seong-gon, e de Jin-seok, seu fiel aliado, realça o apelo dos romances de Won-pyung Sohn, que conseguem capturar leitores de todas as idades. Além disso, o motorista Park Sil-young, a quem Seong-gon admira como um mentor, oferece mensagens que podem servir como pontos de virada para muitos leitores. “Faça uma coisa de cada vez. Quando estiver comendo, apenas coma; quando estiver andando, apenas ande; quando estiver trabalhando, apenas trabalhe. Focar plenamente em cada momento pode reduzir o desperdício de energia emocional. (…) E por último, desligue o interruptor do pensamento e observe o mundo como ele realmente é.” (págs. 144-145) A mudança começa quando você acredita que perdeu tudo. Esta história, “que todos consideram e sentem profundamente, mas que muitos acabam abandonando facilmente”, será o livro ideal para aqueles que precisam de transformação. Assim como o projeto no Youtube do protagonista promove solidariedade e compartilhamento em momentos difíceis, as mudanças também prometem elevar todos à superfície da vida. “O impulso” certamente proporcionará renovação na vida de todos os seus leitores. *Informações fornecidas pela Kyobo Bookstore. [SOBRE A CAPISTA] Ing Lee é uma quadrinista e ilustradora coreano-brasileira que tem se destacado na cena artística independente desde 2016. Publica de forma independente desde 2016 e atua como ilustradora freelancer desde 2019. Ela combina suas raízes culturais com uma abordagem criativa única. Ela tem contribuído significativamente para o design de capas de vários livros coreanos, incluindo “Aos Prantos no Mercado” de Michelle Zauner e “Amêndoas” de Won-pyung Sohn. Sua trajetória é marcada por uma paixão por contar histórias e criar ilustrações que ressoam com diversos públicos ao redor do mundo.        O Impulso  /  Amêndoas  /  Aos Prantos no Mercado (Página oficial da @inglee)