Comunicado
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[NOVEMBRO/2025] Pelos Olhos de Sisun
“Pelos Olhos de Sisun” já está disponível para leitura e empréstimo em português na biblioteca do Centro Cultural Coreano. Saiba mais sobre o uso da biblioteca. Autora Chung, Serang Tradutor Miranda, Guilherme Editora Planeta Sobre o livro Pelos olhos de Sisun é uma narrativa profunda e emocionante que entrelaça passado e presente, tradição e modernidade, na história de uma mulher que desafiou as convenções de sua época. Shim Sisun, artista inovadora, escritora visionária e feminista, dedicou sua vida a quebrar paradigmas. Contrária ao culto ancestral coreano, ela recusou qualquer cerimônia em sua memória após sua morte, tornando-se um mistério para seus filhos e netos. Dez anos depois de sua partida, a família decide viajar até o Havaí, onde Sisun passou parte de sua juventude, para prestar-lhe uma última homenagem. Entretanto, ao invés de seguir o ritual tradicional, cada membro da família escolhe um objeto que remete a uma memória pessoal com essa mulher, revelando, aos poucos, o impacto profundo que ela teve em suas vidas. Com uma escrita sensível e poética, Chung Serang constrói um retrato multifacetado dessa mulher à frente de seu tempo, que deixou uma marca indelével na arte e na literatura. Pelos olhos de Sisun é uma reflexão sobre a luta das mulheres, identidade, resistência e o legado feminino, oferecendo uma homenagem sensível e ousada às mulheres do século XX e às novas gerações que continuam suas lutas. Fonte: Planeta Livros [SOBRE A AUTORA] Chung Serang nasceu em 1984, em Seul, na Coreia. Ela fez sua estreia literária em 2010 com a história Dream, Dream, Dream, publicada na revista de fantasia e ficção científica Fantastique. Sua escrita costuma retratar um mundo onde a violência é algo cotidiano, mas seus personagens sempre reafirmam a boa vontade e o potencial das pessoas comuns, encontrando esperança no final. Chung é autora de sete romances, além de duas coletâneas de contos. Ela também escreveu o roteiro para School Nurse Files, série original da Netflix. Em 2013, ganhou o Prêmio Changbi de Ficção e, em 2017, o Prêmio Literário Hankook Ilbo. Fonte: Planeta Livros [RESENHA DA EDITORA COREANA] Se fosse necessário citar a obra literária que mais atraiu atenção no mercado editorial em 2020, seria impossível deixar de mencionar Pelos olhos de Sisun. Durante a pré-venda, o livro alcançou o 1º lugar no ranking geral de mais vendidos da Aladin; logo após o lançamento, conquistou também o topo das listas gerais da Kyobo, Yes24 e Aladin. Por meio da figura singular de Shim Sisun, a obra lança uma perspectiva esperançosa sobre um futuro matrilinear e insufla uma lufada de ar fresco em todo o cenário cultural. Uma frase do romance chegou a ser citada em um telejornal da KBS em relação a um episódio da atualidade, causando forte repercussão social e revelando, na prática, a força da literatura como linguagem capaz de refletir a realidade. “Amo todos os textos de Chung Serang, mas, se tivesse que escolher o que mais amo, diria sem hesitar: Pelos olhos de Sisun.” — Kim Hana, escritora “Já vimos alguma vez uma personagem capaz de atravessar de forma tão direta a história contemporânea da Coreia, sem jamais perder a leveza nem a firmeza?” — Park Sangyoung, romancista “Quando uma mulher que não se deixa absorver pelo patriarcado torna-se o pilar da família, o romance nos oferece uma previsão alentadora sobre como essa família pode viver e se constituir.” — Kim Bora, cineasta Fonte: Kyobo Book
Post Date 01 Nov 2025 -
[OUTUBRO/2025] Filhos do Céu e da Ursa: a história da Coreia dos primórdios até o século XXI
“Filhos do Céu e da Ursa: a história da Coreia dos primórdios até o século XXI” já está disponível para leitura e empréstimo em português na biblioteca do Centro Cultural Coreano. Saiba mais sobre o uso da biblioteca. Autor Emiliano Unzer Tradutor - Editora Editora Planeta do Brasil Sobre o livro O livro que oferece um panorama abrangente da trajetória coreana, desde as suas origens até os desafios e transformações do século XX. Neste livro, Emiliano Unzer, historiador especialista em Ásia, oferece um panorama abrangente da trajetória coreana, desde suas origens até os desafios e transformações do século XX, destacando a formação de uma identidade singular em meio a influências externas e conflitos internos. Esta é uma narrativa sobre resistência, adaptação e reinvenção. Uma história que revela como a Coreia, entre grandezas e tragédias, enfrentou e superou desafios que a colocaram no centro de transformações no Leste Asiático e no mundo. Fonte: Planeta de Livros [SOBRE O AUTOR] Emiliano Unzer é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Políticas Pós-coloniais pela Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, e formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente é professor titular de História da Ásia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Este é seu primeiro livro pelo selo Crítica da Editora Planeta. Fonte: Planeta de Livros [SINOPSE COMPLETA] O livro que oferece um panorama abrangente da trajetória coreana, desde as suas origens até os desafios e transformações do século XX Neste livro, Emiliano Unzer, historiador especialista em Ásia, oferece um panorama abrangente da trajetória coreana, desde suas origens até os desafios e transformações do século XX, destacando a formação de uma identidade singular em meio a influências externas e conflitos internos. Ao longo dos séculos, a Coreia enfrentou invasões, dominações e divisões, além de desenvolver uma cultura vibrante e uma filosofia própria. A ascensão de reinos como Koryo e Joseon, a resistência à colonização japonesa e a divisão da península após a Guerra da Coreia são alguns dos momentos cruciais que moldaram o destino da península. Nestas páginas, o professor e pesquisador Emiliano Unzer examina não apenas os eventos políticos, mas também os aspectos sociais, econômicos e culturais que definiram a Coreia. O contexto geográfico e as relações com os vizinhos do Leste Asiático são igualmente explorados, proporcionando uma visão ampla e integrada dessa história complexa. Esta é uma narrativa sobre resistência, adaptação e reinvenção. Uma história que revela como a Coreia, entre grandezas e tragédias, enfrentou e superou desafios que a colocaram no centro de transformações no Leste Asiático e no mundo. Fonte: Planeta de Livros ※ As informações sobre as inscrições para o 「Clube do Livro de Outubro – Filhos do Céu e da Ursa: A história da Coreia dos primórdios até o século XXI (Emiliano Unzer), onde o livro será lido e debatido, podem ser consultadas em publicação separada (acesse aqui).
Post Date 01 Out 2025 -
[SETEMBRO/2025] Se Esse Rosto Fosse Meu
Se Esse Rosto Fosse Meu já está disponível para leitura e empréstimo em português na biblioteca do Centro Cultural Coreano. O empréstimo do livro em inglês estará disponível a partir do dia 5 de outubro de 2025. Saiba mais sobre o uso da biblioteca AUTOR Cha, Frances TRADUTOR Naomi, Aline EDITORA Darkside SOBRE O LIVRO Um romance de estreia fascinante ambientado na Seul contemporânea, Coreia do Sul, que apresenta quatro jovens mulheres que buscam seu caminho em um mundo definido por padrões impossíveis de beleza, salões de beleza noturnos que atendem homens ricos, hierarquias sociais implacáveis e a febre do K-pop. “Poderoso e provocativo... um romance sobre força feminina, espírito, resiliência — e o consolo que a amizade às vezes pode proporcionar.” — The Washington Post ELEITO UM DOS MELHORES LIVROS DO ANO PELA Time • NPR • Esquire • Bustle • BBC • New York Post • InStyle Kyuri é uma mulher incrivelmente bela com um emprego conquistado com muito esforço em um “salão de beleza” de Seul – que, na verdade, é um bar underground exclusivo onde ela entretém empresários enquanto eles bebem. Embora se orgulhe de sua abordagem fria e lúcida da vida, um erro impulsivo ameaça sua vida. A colega de quarto de Kyuri, Miho, é uma artista talentosa que cresceu em um orfanato, mas ganhou uma bolsa para estudar arte em Nova Iorque. Ao retornar à Coreia após a faculdade, ela se encontra em um relacionamento precário com o herdeiro de um dos maiores conglomerados do país. No final do corredor do prédio onde residem, mora Ara, uma cabeleireira cujas duas preocupações a sustentam: a obsessão por um idol de uma boy band e uma melhor amiga que está economizando para uma cirurgia plástica radical que ela espera que mude sua vida. No andar abaixo delas, mora Wonna, uma recém-casada que está tentando ter um bebê apesar dela e do marido não terem ideia de como conseguirão criá-lo na economia brutal da Coreia. Juntas, suas histórias contam um enredo envolvente, que é desconhecido, mas inconfundivelmente universal, no qual suas amizades provisórias podem acabar sendo o que as salvará no final. Fonte: Kyobo Book [SOBRE A AUTORA] Frances Cha é ex-editora de viagens e cultura da CNN em Seul. Ela cresceu nos Estados Unidos, em Hong Kong e na Coreia do Sul. Formada na Dartmouth College e na Universidade de Columbia, escreveu para veículos como The Atlantic, The Believer e Yonhap News Agency, e lecionou na Universidade de Columbia, na Universidade de Mulheres Ewha, na Universidade Nacional de Seul e na Universidade de Yonsei. Atualmente mora no Brooklyn, em Nova York. Se Esse Rosto Fosse Meu é seu poderoso livro de estreia. Saiba mais em francescha.com. Fonte: Darkside Books [CRÍTICAS AO REDOR DO MUNDO] “Fascinante, revelador, envolvente — assim como o filme “Parasita”, Se Esse Rosto Fosse Meu também expõe o sistema de classes na Coreia do Sul.” — Independent “Cada voz deste quarteto atravessa as páginas com tanta clareza que o efeito geral é de uma harmonia perigosamente cintilante. A história contada aqui é tão envolvente quanto um canto de guerra ou um mosaico formado por lâminas, cada peça uma lembrança afiada sobre as barreiras inflexíveis entre nós e nossas vidas ideais.” — Helen Oyeyemi, autora premiada de GINGERBREAD “Uma das estreias mais comentadas do ano, Se Esse Rosto Fosse Meu transporta os leitores para a Seul cintilante e futurista. Leitura essencial no que Jia Tolentino memoravelmente chamou de a era do rosto de Instagram.” ― Vogue “É difícil acreditar que este seja o primeiro romance de Frances Cha — ela é uma contadora de histórias magistral. Não consegui largar Se Esse Rosto Fosse Meu; fiquei fascinada pelas histórias de quatro jovens mulheres que navegam pela vida no ambiente extremo e competitivo da Seul moderna. Adorei ler sobre um mundo que eu desconhecia completamente e, desde a primeira página, ficou claro que Cha era a melhor guia possível. Recomendo muito este romance.” ― Ann Napolitano, autora de Dear Edward “Se Esse Rosto Fosse Meu é uma representação vívida e devastadora do realismo social na Seul contemporânea. Frances Cha retrata as lutas de gênero e classe com detalhes forenses, em uma voz luminosa, ao mesmo tempo informada e envolvente.” — Sharlene Teo, autora de Ponti “Adorei este livro. Ele oferece uma janela fascinante para um lugar e uma cultura sobre os quais eu pouco sabia, e ainda assim, desde a primeira página, foi intensamente identificável – reconheci essas mulheres como amigas, colegas ou irmãs. Revigorante em sua honestidade e quase cinematográfico em seu poder descritivo, Se Esse Rosto Fosse Meu é um quadro brilhantemente desenhado das universalidades da feminilidade, das pressões com as quais lidamos e da maneira como os laços femininos podem nos sustentar.” — Lauren Bravo, autora de What Would the Spice Girls Do? “Uma estreia íntima e panorâmica... Uma leitura envolvente desde a primeira página.” ― Ed Park, autor de Personal Days e finalista do Prêmio Fundação Hemingway/PEN “Uma história cativante de amizade feminina, encenada em um cenário de elitismo, sexismo e a busca incessante pela perfeição cosmética... Cativante.” ― Vanity Fair “Uma história perspicaz e poderosa de uma nova voz promissora.” ― Publishers Weekly “Você encontrará a irmandade no cerne deste livro ambicioso.” ― New York Times Book Review Fonte: Kyobo Book [RESENHA DA EDITORA BRASILEIRA] Kyuri trabalha como acompanhante em um bar de Seul, onde entretém homens de negócios enquanto eles bebem. Sua colega de quarto, Miho, é uma artista talentosa que cresceu em um orfanato, mas ganhou uma bolsa de estudos para estudar arte em Nova York. No corredor do prédio em que moram vive Ara, uma cabeleireira obcecada pelo integrante de um grupo de k-pop e que se preocupa com uma amiga que está guardando dinheiro para a cirurgia plástica que, acredita ela, vai mudar sua vida. E Wonna, que vive no andar de baixo, é uma recém-casada tentando engravidar em uma economia brutal. Romance de estreia da autora Frances Cha, Se Esse Rosto Fosse Meu oferece uma perspectiva única sobre as pressões e as expectativas impostas às mulheres na sociedade sul-coreana. Apresentando um retrato fascinante e complexo da Coreia do Sul, incluindo a obsessão por cirurgia plástica, o culto à beleza e a pressão para se casar e ter filhos, Se Esse Rosto Fosse Meu discute temas pertinentes e atuais e mostra como eles afetam as relações interpessoais e a busca por felicidade. Eleito um dos livros do ano por publicações e emissoras como Time, Esquire, New York Post, BBC e NPR, o mais novo lançamento da marca DarkLove pinta um quadro vívido das esperanças, sonhos e percalços das mulheres em uma sociedade em rápida mudança — e de uma cultura muitas vezes incompreendida. Com uma narrativa elegante e envolvente, capaz de transportar o leitor para o mundo vibrante e caótico de Seul, a autora não hesita em mergulhar nas camadas mais sombrias e complexas das vidas de suas personagens, sempre mantendo um toque de esperança e compaixão. Segundo Taylor Jenkins Reid, autora de Daisy Jones and The Six e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, a obra é “absolutamente deslumbrante, ousada e eletrizante”. De acordo com a O: The Oprah Magazine, “Frances Cha tem uma inteligência mordaz e um olhar afiado para o glamour, e o livro convida os leitores a refletir sobre o que resta depois que a beleza desaparece”. Se Esse Rosto Fosse Meu é uma história de amor que tem a amizade entre mulheres como força motriz. Em profunda sintonia com a essência apaixonante e valente que faz pulsar o coração da marca DarkLove, acompanhamos como cada mulher luta para abrir um caminho para si mesma em um mundo que muitas vezes tem pouco espaço para nós e refletimos sobre papéis de gênero, a força do espírito humano, a busca por identidade e o poder da amizade. Fonte: Darkside Books ※ As informações sobre as inscrições para o 「Clube do Livro de Setembro – Se Esse Rosto Fosse Meu (Frances Cha)」, onde o livro será lido e debatido, podem ser consultadas em publicação separada (acesse aqui).
Post Date 01 Set 2025 -
[AGOSTO/2025] Como Tigres na Neve
Como Tigres na Neve já está disponível para leitura e empréstimo em português na biblioteca do Centro Cultural Coreano. O empréstimo do livro em coreano estará disponível a partir do dia 5 de setembro de 2025. Saiba mais sobre o uso da biblioteca AUTORA Kim, Juhae TRADUTORA Esteche, Alessandra EDITORA Melhoramentos SOBRE O LIVRO “Este romance, que apresenta o tigre, símbolo da independência coreana, está prestes a trilhar um futuro grandioso.” — Pável Bassínski (escritor e jurado do Prêmio Yasnaya Polyana) Aclamado por mais de 40 grandes veículos da mídia de língua inglesa, incluindo The Times e The New York Times. Publicado em 14 países e em processo de adaptação para uma série por uma plataforma de streaming global. Com um prólogo intenso que mostra o confronto entre um tigre e um homem, Como Tigres na Neve apresenta uma história grandiosa, onde personagens de desejos opostos se entrelaçam pelo fio do destino em uma época caótica. Em 1917, durante a ocupação japonesa da Coreia, nas montanhas cobertas de neve em pleno inverno, um caçador faminto que perseguia presas para sobreviver salva um oficial japonês de um ataque de tigre. A partir desse encontro, suas vidas se conectam de forma inevitável, e se desenrola uma narrativa que atravessa meio século. Comparado às obras de Tolstói por sua amplitude e profundidade narrativa, este romance foi elogiado por mais de 40 veículos da mídia de língua inglesa e traduzido para 14 idiomas, levando a história da Coreia a leitores de todo o mundo. A obra foi finalista do Prêmio Literário da Paz de Dayton, concedido a obras que promovem a paz, e indicado a outros três prêmios literários. Em 2024, conquistou o prestigiado Prêmio Yasnaya Polyana na categoria de literatura estrangeira, tornando-se aclamado na Rússia, o berço de grandes clássicos da literatura. Com descrições tão vívidas que parecem cenas diante dos olhos, a obra transporta o leitor diretamente para o coração da antiga Gyeongseong (atual Seul). Muitos leitores descreveram o livro como “uma obra de arte expressa em palavras” e chegaram a compartilhar seus elencos ideais para uma futura adaptação. Agora, com a produção audiovisual em andamento, cresce a expectativa sobre como essa história belíssima será retratada nas telas. Fonte: Kyobo Book [SOBRE A AUTORA] Nascida em 1987, em Incheon, Juhae Kim mudou-se aos nove anos com a família para Portland, no estado de Oregon, nos Estados Unidos. Ela estudou História da Arte na Universidade de Princeton e é fundadora e editora da revista online Peaceful Dumpling, que aborda vida sustentável e literatura ecológica. Sua trajetória literária começou em 2016, com a publicação do conto “Body Language” na revista britânica Granta. Desde então, ela escreveu contos, ensaios e críticas literárias para diversos veículos, como Slice e The Independent. Seu conto futurista “Biodome”, ambientado em uma Coreia do Sul do futuro, está atualmente em processo de adaptação para uma série de TV. Juhea também traduziu para o inglês o conto “The Biggest House on Earth”, do falecido autor coreano Choi In-ho. Seu romance de estreia, Como Tigres na Neve, é uma obra grandiosa, escrita ao longo de seis anos, que apresenta a história da Coreia, um pequeno território com uma história vasta, em uma narrativa de épica. Desde pequena, Juhae cresceu escutando sobre as histórias do avô materno, que participou da luta pela independência da Coreia, e então passou a encarar a história coreana como parte de sua própria vida. Com essa herança familiar, escreveu um romance que, ao mesmo tempo em que apresenta a Coreia ao público internacional, levanta reflexões sobre como podemos viver de forma significativa em um mundo marcado por destruição ambiental, guerra e fome. O prólogo do livro, que começa com a história de um caçador, foi escrito ainda em 2016. Na época, Juhae havia deixado o emprego numa editora e vivia num apartamento modesto em Manhattan, sustentando-se apenas com suas economias enquanto escrevia. Em um dia de forte nevasca, enquanto corria em um parque, a imagem de um caçador caminhando pela paisagem coberta de neve surgiu em sua mente. Ao chegar em casa, sentou-se imediatamente à escrivaninha e escreveu a primeira versão do romance de uma só vez. Em 2021, Como Tigres na Neve foi finalmente lançado, sendo aclamado como “uma obra ao estilo de Tolstói” e imediatamente escolhido como o livro do mês pela Amazon. Foi ainda eleito um dos melhores livros de 2021 por revistas como Real Simple, Harper’s Bazaar, Ms. Magazine e Portland Monthly. O livro foi destaque como leitura recomendada em mais de 40 veículos nos Estados Unidos, incluindo The Times. Desde então, os direitos da obra foram vendidos para mais de dez países. Em setembro de 2022, foi finalista do Prêmio Literário da Paz de Dayton, concedido a obras que promovem a paz mundial. Atualmente, Juhae Kim vive em Portland, onde escreve seu segundo romance e continua engajada em atividades de preservação ambiental. Fonte: Kyobo Book [RESENHA DA EDITORA COREANA] “Esta é uma história que conhecemos bem e que o mundo precisa conhecer ainda mais.” Uma narrativa sobre a dor de um povo que teve sua terra tomada, mas que sobreviveu com dignidade — lutando e amando. Em 2021, no vasto território americano, a escritora coreano-americana Juhae Kim surpreendeu o mundo ao lançar Como Tigres na Neve, seu romance de proporções épicas que narra a história da pequena Coreia. O livro narra a luta pela independência da Coreia e os intensos anos de ocupação japonesa, por meio das vidas de pessoas que foram arrastadas pelos ventos da história. A autora desperta, por meio de uma galeria rica de personagens, valores humanos universais como o amor, a empatia e a compaixão, que podem unir a humanidade. Segundo Juhae Kim, “esta não é apenas uma história sobre coreanos que viveram há cerca de cem anos em uma terra pequena e distante. É uma história sobre a humanidade como um todo.” A autora cresceu escutando de sua mãe sobre a história do avô, que lutou ao lado de Kim Gu no movimento de independência da Coreia, portanto considera-se que talvez fosse inevitável que seu romance de estreia tivesse como pano de fundo esse período histórico. Com uma narrativa que remete aos grandes clássicos de Tolstói, Como Tigres na Neve é uma leitura envolvente tanto para quem aprecia narrativas históricas quanto para aqueles que buscam histórias de amor comoventes — uma obra-prima a ser desfrutada por leitores de todas as idades e gêneros. Em um momento em que o mundo inteiro se encanta com a cultura coreana, como por Parasita e o K-pop, é especialmente significativo que essa “nossa história”, originalmente escrita em inglês, agora retorne ao seu país de origem traduzida com esmero. A edição em coreano conta ainda com uma mensagem especial da autora dedicada aos leitores coreanos e recebeu atenção especial para preservar a beleza da língua materna. Sinopse Inverno de 1917, nas montanhas geladas da província de Pyeongan. Um caçador, enfrentando o frio extremo e a fome, acaba salvando um oficial japonês de um ataque de tigre. Esse encontro muda o rumo de suas vidas e dá início a uma narrativa que atravessa meio século. Caçadores, soldados, gueixas, gângsteres, estudantes, empresários, revolucionários — vidas conturbadas que se cruzam, se perdem e se reencontram, todas entrelaçadas pelo fio invisível do destino. Essas histórias costuram, com beleza e intensidade, o tecido histórico da Península Coreana. Fonte: Kyobo Book [RESENHA DA EDITORA BRASILEIRA] UMA HISTÓRIA ÉPICA DE AMOR, GUERRA E REDENÇÃO TENDO COMO PANO DE FUNDO O MOVIMENTO DA INDEPENDÊNCIA COREANA. "Uma ficção histórica diferente, que ruge com vida." – Entertainment Weekly Como tigres na neve acompanha os destinos entrelaçados de uma jovem vendida para uma escola de cortesãs e o filho pobre de um caçador, em uma narrativa notável por sua força vigorosa e ainda mais impressionante por se tratar do romance de estreia de Juhea Kim. Ao adotar o conceito de inyeon – fio humano – para tecer uma bela história, na qual o acaso, a fortuna e o destino são costurados pela turbulência dos eventos históricos ocorridos na península coreana durante o século XX, Kim entrega um livro espetacular, imersivo e elegante, que nos revela um mundo onde amigos se tornam inimigos, inimigos se tornam heróis, heróis são perseguidos e feras podem assumir as mais diversas formas. Fonte: Martins Fontes Paulista
Post Date 01 Ago 2025 -
[JULHO/2025] Coelho Maldito
Coelho Maldito já está disponível para empréstimo em português na biblioteca do Centro Cultural Coreano. O empréstimo do livro em coreano estará disponível a partir do dia 5 de agosto de 2025. Saiba mais sobre o uso da biblioteca AUTORA Chung, Bora TRADUTOR Sung, Hyo Jeong EDITORA Alfaguara SOBRE O LIVRO Obra finalista do Prêmio Booker International 2022 Uma das obras de ficção coreana mais comentadas em 2022 na Coreia do Sul, a coletânea de contos de horror, ficção científica e fantasia Coelho Maldito, da escritora Chung Bora, ganha uma nova edição integralmente revisada pelo Rabbit Hole, selo da editora Influential. O conto-título Coelho Maldito, inspirado no “caso da explosão da cabeça do Bolinho”, teve parte do final restaurada de acordo com sua versão criativa original, refletindo fielmente a intenção da autora de manter viva a fúria cortante e de tornar evidente o contexto das pessoas que não têm em que se apoiar. A ficção de Chung Bora “não é bonita”. Os 10 contos da coletânea apresentam facetas ásperas, insanas e grotescas. São histórias sobre desejos e traições, escolhas tolas e impulsos homicidas, repletas de personagens raivosos. E ainda assim, ao acompanhar cada narrativa, o leitor é conduzido a uma estranha sensação de prazer e consolo. Coelho Maldito justapõe livremente a realidade cruel e o fantástico grotesco, convidando os leitores a um espaço estranho dentro da rotina familiar. Fonte: Kyobo Book [SOBRE A AUTORA] Chun Bora se formou pelo Departamento de Humanidades da Universidade Yonsei, obteve o mestrado em Estudos da Rússia e da Europa Oriental na Universidade Yale e concluiu o doutorado em Literatura Russa e Literatura Polonesa na Universidade de Indiana. Ao estudar língua russa na universidade, a autora se apaixonou por romances estranhos de autores que ninguém conhece na Coreia. Ela ama histórias sombrias e mágicas, e narrativas de mulheres que lutam para sobreviver em um mundo injusto e violento. Em 1998, ela venceu o Prêmio de Cultura de Yonsei com o conto “A Cabeça”*. Com Coelho Maldito, Bora foi finalista do Prêmio Booker International em 2022, e no ano seguinte tornou-se a primeira autora coreana a ser finalista do Prêmio Nacional do Livro dos EUA na categoria de literatura traduzida. Em 2024, Utopia* teve sua versão em inglês publicada e foi selecionado como livro do ano de 2024 pela revista semanal americana Time, e, em janeiro de 2025, foi nomeado para o Prêmio Philip K. Dick. Chung Bora é autora de várias coletâneas de contos, como Coelho Maldito, Criaturas da Terra* e Ninguém Saberá*, e de romances, como O Sonho dos Mortos*, Quando a Noite Chega* e Nós*. Fonte: Kyobo Book (*) Os títulos das obras ainda não publicadas no Brasil estão em tradução livre. [RESENHA DA EDITORA COREANA] “Não se deve produzir nem usar objetos de maldição para interesses pessoais. Essa era a regra da minha família, que vinha produzindo esse tipo de objeto havia gerações. O coelho tinha sido a única exceção.” (Chung, 2023, p.7) “Penso nisso mais como ação e reação do que como vingança. Cada ação humana é acompanhada inevitavelmente de uma reação de igual intensidade e direção oposta. Se há uma regra, essa é a regra”, afirma Bora Chung em entrevista.[SV1] O livro de contos de horror, ficção científica e fantasia Coelho Maldito, da autora Bora Chung, que teve seus direitos de tradução vendidos para vinte países, incluindo China, Taiwan, Japão, França e Espanha, retorna em 2023 — o ano do coelho — com uma edição completamente revisada. Para minimizar o período em que o livro estaria indisponível, a nova edição foi lançada rapidamente, mas ainda assim passou por um intenso processo de revisão e aprimoramento, com trabalho prévio da autora, refinando toda a obra. As histórias de Bora Chung, que utilizam os formatos de vários contos populares, lendas, fábulas e mitos, arrepiam como os contos assustadores que ouvíamos na infância, mas atraem o leitor com uma intensidade irresistível. Alguns relatos chegam a ser descritos como “assustadores a ponto de tirar o sono” (Lee Jong-san). A autora constrói portas dimensionais que levam a mundos desconhecidos dentro de paisagens cotidianas familiares, e nos convida a atravessá-las. À frente dessas portas, somos guiados por um narrador de rosto gentil segurando uma placa que diz “Bem-vindos ao mundo de Chung Bora”, e, assim, entramos de bom grado em caminhos sombrios e caímos em armadilhas. Quando as reviravoltas ocultas aparecem, sentimos calafrios ou, ao percebermos as feridas dos personagens, sentimos empatia pela profunda tristeza deles. Acima de tudo, os contos de Bora Chung “não são bonitos”. Cada uma das dez histórias incluídas em Coelho Maldito possui um lado áspero, insano e grotesco. São pessoas cheias de desejo, que traem, tomam decisões tolas e demonstram intenções assassinas. Porém, ao acompanharmos suas histórias, chegamos a uma compreensão que vai além do interesse. Dizem que “os humanos são mais assustadores que fantasmas”. Podemos realmente dizer que essas histórias são mais cruéis que o mundo em que vivemos hoje? Para nós, que sobrevivemos a notícias diárias chocantes e casos não resolvidos, essas histórias distorcidas oferecem um estranho prazer e consolo. A palavra-chave de Coelho Maldito é “vingança”. Contudo, muitas vezes não está claro quem é o inimigo a ser vingado, e mesmo após a vingança, ninguém parece encontrar felicidade - esse é outro traço distintivo da obra. O presidente da cervejaria que espalhou rumores maldosos para destruir um concorrente (Coelho Maldito), o marido hipócrita que pregava uma “vida alternativa” (Lar, Doce Lar*), o homem dominado pela ganância que levou sua família à tragédia (A Armadilha*) — todos acabam em uma destruição extrema. À primeira vista, pode parecer satisfatório, mas os castigos recebidos são meramente consequências de seus próprios atos, e não há garantia de recuperação para os feridos. A maldição lançada pela vingança retorna e a violência abre as portas para uma catástrofe compartilhada com novo custo. Chung Bora afirma: “Não há uma lição ou mensagem especial que eu queira transmitir com o livro todo. Coelho Maldito é uma coletânea de contos de horror fantástico. Esse gênero pertence à literatura popular, que existe não para ensinar ou instruir, mas para entreter.” No entanto, ao abrir este livro, nos deixamos levar pela diversão de um mundo estranho e arrepiante, e acabamos nos deparando com o desespero afiado de quem estende as garras àquele que o feriu, bem como com a firme coragem de seguir em frente sobre um mundo em ruínas. Fonte: Kyobo Book (*) Os títulos das obras ainda não publicadas no Brasil estão em tradução livre. [RESENHA DA EDITORA BRASILEIRA] Os contos presentes em Coelho maldito, livro finalista do International Booker Prize, transitam entre realismo mágico, folclore, horror, ficção científica e fantasia, partindo de elementos insólitos para narrar histórias assombrosas que tocam em temas profundamente reais. A coletânea é a primeira obra de Bora Chung, uma das mais notáveis escritoras sul-coreanas da atualidade, publicada fora da Coreia. Em uma família cujos negócios consistem em criar objetos de maldição, o avô relembra um episódio envolvendo um amigo de infância e um abajur amaldiçoado em formato de coelho. Uma gestante precisa encontrar um pai para o filho o mais rápido possível, e evitar que a criança sofra consequências terríveis. Despertando no completo escuro após sofrer um acidente, uma professora confia na única coisa que tem por perto para levá-la de volta à luz: uma voz desconhecida. As dez histórias que compõem Coelho maldito partem de imagens grotescas, assombrosas e incômodas para tratar, por meio de um olhar aguçado e impiedoso, da humanidade e da condição feminina. Uma das mais proeminentes escritoras sul-coreanas da atualidade, Bora Chung usa elementos fantásticos e surreais para refletir sobre os horrores e crueldades do patriarcado e da sociedade capitalista contemporânea. “Com a linguagem concisa e eficaz de Chung, é impossível parar de ler.” - Tor.com Fonte: Companhia das Letras
Post Date 01 Jul 2025