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KOREAN CULTURAL CENTER

<HAENYEO, MULHERES DO MAR> EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE LUCIANO CANDISANI

09 Setembro 2020 | 430 Hit

AF


O fotógrafo brasileiro Luciano Candisani passou 35 dias imerso na secular cultura das haenyeo, as mulheres do mar da Ilha de Jeju da Coreia.

1. O acesso à exposição será permitido somente mediante a apresentação do agendamento antecipado de sua visita por meio do sistema 'eventbrite'. Após o agendamento, será enviado um e-mail confirmando a visita. A visita terá dia marcado e duração de, no máximo, 1 (uma) hora.
2. Se o solicitante se enquadrar nos seguintes itens, não será permitida a sua entrada:
- Apresenta sintomas de tosse
- Apresenta sintomas de falta de ar
- Apresenta sintomas de febre
- Esteve perto de alguém que exibiu esses sintomas nos últimos 14 dias
- Mora com alguém doente ou em quarentena
- Grupo de risco
3. Antes da entrada no espaço, é obrigatório realizar medição de temperatura corporal. Apresentando a temperatura superior aos 
37.5°C, não será permitida a sua entrada.
4. Ao entrar no espaço, é obrigatório utilizar álcool em gel para higienizar as mãos e evitar contato direto com pessoas.
5. Dentro do espaço, o uso de máscara é obrigatório, seguindo as orientações estaduais sobre uso de máscara (fonte: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/mascaras )

Centro Cultural Coreano apresenta Haenyeo, Mulheres do Mar , do fotógrafo Luciano Candisani

 

Em exposição no centro cultural coreano , Candisani conta a história das mergulhadoras da Ilha de Jeju senhoras de 65 a 92 anos de idade que buscam alimentos no fundo do mar, mantendo uma tradição de quatro séculos.

 

O fotógrafo brasileiro Luciano Candisani já percorreu todos os oceanos para documentar as populações tradicionais ligadas ao mar. Em 2019 ele apresentou, no museu de imagem e do som - MIS, em SP, seu maior projeto sobre o tema: "Haenyeo, mulheres do mar". Foi uma das exposições mais aplaudidas do ano , um sucesso de público e crítica, que agora está de volta em uma versão resumida no Centro cultural coreano.

 

Para concluir o ensaio fotográfico , candisani passou 35 dias imerso na secular cultura das haenyeo, as mulheres do mar da Ilha de Jeju, na Coreia do Sul. São senhoras, de 65 a 92 anos de idade, que mergulham só com o ar dos pulmões a até 10 metros de profundidade, onde permanecem por dois minutos em busca de polvos, peixes, conchas e outros frutos do mar.

 

“Haenyeo é um marco na longa carreira de Luciano. Trata-se de um ensaio no qual ele conjuga a essência da fotografia documental à estética de uma fotografia artística. Tudo isso em um acervo contundente, seja em quantidade, seja em qualidade”, diz a editora Monica Schalka, da Vento Leste, responsável pela exposição e pelo livro.

 

Mais do que extrativistas, as haenyeo mantêm vivos costumes surgidos na Ilha de Jeju há quatro séculos, quando uma conjuntura sociopolítica provocou o êxodo dos homens e levou as mulheres a se lançarem ao fundo do mar pela sobrevivência. Elas foram em busca do sustento de suas famílias sem suspeitar que fundariam uma tradição cultural coesa, hoje incluída na lista da Unesco de patrimônios culturais intangíveis da humanidade e celebrada em todo o mundo pelos valores universais que carrega: sustentabilidade, pertencimento e força da mulher.

 

"Essa é uma história sobre a força peculiar das mulheres e vem carregada de lições importantes sobre temas universais como a passagem do tempo, o pertencimento e a ligação com o ambiente do qual nossa sobrevivência depende", destaca Candisani.

 

Arquivo em anexo