Comunicado
[DEZEMBRO/2025] Floresta do mofo dourado
- Post Date09 Dez 2025
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“Floresta do Mofo Dourado” já está disponível para leitura e empréstimo em português na biblioteca do Centro Cultural Coreano.
A versão em coreano estará disponível para empréstimo a partir de 5 de janeiro.
Saiba mais sobre o uso da biblioteca
Autora | Lee, Seungyoun |
Tradutora | Im, Yung Jung |
Editora | Amelì |
Sobre o livro | Dourado está saindo da escola, à espera de sua mãe em um dia chuvoso, quando avista um cogumelo no cantinho do degrau. Então, os musgos e cogumelos, que assumem a narração lúdica desse instante onírico e revelador, narrado em palavras e imagens (desenhadas e gravadas), invadem a imaginação do personagem e de nós, leitores.
Nossos sentidos são direcionados aos mais peculiares cantinhos do imenso mundo que é a floresta, repletos de vida e de morte, de transformações, de simbioses, do que é dentro no fora e fora no dentro. Somos lembrados, verbal e visualmente, que nosso corpo é parte dessa ecologia, que se molha na chuva e que se regenera. É sobre a natureza, em suas instâncias de vida mais microscópicas às grandiosas árvores, dos medos que sentimos mas que não nos paralisam ao eterno continuum que vai da união entre as mãos de Dourado e sua mãe aos limites insondáveis entre musgos, cogumelos e árvores.
Este é um livro ilustrado único, que surge das inquietações criativas de uma artista sensível e exploradora das grandiosas pequenesas do mundo - que são o foco do olhar infantil -, por um olhar atento e curioso, que convida o leitor a ler, sentir e explorar possibilidades outras de compreender-se como parte do mundo.
Fonte: Seungyoun Lee & Seletivo Art/Divulgação
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[SOBRE A AUTORA]
Seungyoun Lee nasceu em Seul em 1982. Seu pai, um físico, levou a família para a Austrália e depois para Daejeon, a capital científica da Coreia. Escolhendo o caminho artístico, ela estudou em Seul e depois em Londres. Formou-se em Design pela Universidade Hongik, Coreia, e tem um mestrado em Narrativas Ecológicas pela Central Saint-Martins, Inglaterra.
Grã-Bretanha, França, Portugal, Romênia, Bósnia, Alemanha, Marrocos, Malásia, Taiwan, México, Guatemala e Argentina estão entre os lugares que ela visitou, sem hesitar em passar meses para sentir e compreender melhor alguns dos lugares. "Fantasia do Novo Mundo", uma monografia que a galeria Combine Works Art Space, em Seul, dedicou à obra de Seungyoun Lee mostra como “cada destino é uma fonte de inspiração e como cada uma das produções da artista se baseia no espaço geográfico e cultural onde se inseriu”.
A artista adora viajar e a iconografia única que encontrou em países desconhecidos, e as novas imagens que criou com base neles, dão ao seu trabalho uma história misteriosa e desconhecida. Mais recentemente, ela tem retratado imagens mitológicas de várias civilizações que vivenciou. Ela trabalha com diversos meios e mídias, como ferro, acrílico, painéis de luz, tecido e vídeo, e por meio de sua série de painéis de luz e instalações de balões e pipas em grande escala, retrata histórias sobre o nosso futuro.
Em sua série "Dear My Forest", que resultou no livro Floresta do mofo dourado, a artista reúne ciência e poesia, dois campos que muitas vezes são considerados conflitantes.
Fonte: Seungyoun Lee & Seletivo Art/Divulgação
[TRECHOS DO LIVRO]*
"Talvez um dia todos nós nos tornemos cogumelos. Essa coisa misteriosa, nem vegetal nem animal, e que gera nova vida." — Floresta do mofo dourado (p. 51), de Seungyoun Lee
"Pode-se dizer: 'Sou um corpo simbiótico; portanto, existo'. A vida na Terra, evoluindo de células procarióticas para organismos diversos, formou continuamente culturas e corpos mútuos. Somos parentes que compartilham a mesma existência física. Se sim, não somos nós musgos-cogumelos, e não são musgos-cogumelos nós?" —“Pósfácio” (p. 72), de Noh Gowoon
"A narrativa ecológica de musgos e cogumelos retratada pela autora transmite uma mensagem belíssima e poderosa, ajudando as crianças a compreender sua conexão com a natureza, consigo mesmas e com os outros, e incorporando o valor da coexistência." — “Texto de apresentação” (p. 76), de Kang Ji-young
*Os trechos do livro foram traduzidos da versão em coreano e pode divergir da tradução oficial do livro traduzido para o português.
Fonte: Kyobo Bookstore
[RESENHA DA EDITORA BRASILEIRA]
Conectando mundos, a autora Seungyoun Lee chega ao Brasil com “Floresta do mofo dourado”.
Em um dia chuvoso, o pequeno Dourado, enquanto aguarda sua mãe na saída da escola, avista uma pequena existência que brotou no cantinho de um degrau. A partir disso, ele é arremessado em uma paisagem repleta de sons, sussurros e vozes que o convidam a entrar em uma floresta de imaginação e de vidas microscópicas, que o conectam a um mundo de simbiose poética repleto de transformações. É onde os cogumelos e musgos habitam. “Floresta do mofo dourado”, de Seungyoun Lee, é um livro ilustrado que convida os leitores a entrar em um mundo de conexão com a ecologia da infância, um lugar onde os sentidos estão atentos às descobertas, explorando e descobrindo a sensibilidade da arte nos lugares possíveis e impossíveis da vida.
Fonte: Amelì Editora